A nossa filha Maria Arlete, miudinha, pequenina... inteligente, esforçada e extrovertida. Ainda jovem, com vinte anos de idade, sentindo-se chamada para servir ao Rei dos reis, renunciou ao emprego promissor, aos colegas e os entes queridos e partiu para bem longe... para uma tarefa árdua e espinhosa na seara do amazonas.
Foi muito difícil para nós como pais ver essa partida para um lugar desconhecido, de cultura diferente, houve choro por toda parte da mãe, mas a palavra de Deus nos consolou, sabendo que o senhor iria cuidar proteger com amor.
Sinto-me honrado em poder testemunhar dos nossos filhos: Maria Arlete, Ricardo Dias; e os netos: Sofia e Ricardo Júnior.
Sabemos legitimamente o que significa ser missionário, pois enquanto a igreja ora e sustenta .
Pr. Raimundo e Maria José Rêgo
Minha filha é missionária!

segurando as cordas para que os missionários possam ir ao campo, nós, como pais, doamos ao senhor os nossos filhos para o exercício da sagrada missão.
Imaginem o quanto sentimos a separação e a saudade que se aloja no peito... ela nunca se apaga! Anos e anos separada pela distancia quilométrica, para além do afago familiar, conforto social, dando sua mocidade para gloria de Deus.
Louvado seja o Senhor pela as filhas que nos deu! e nós, com alegria – apesar da saudade – tivemos o privilégio de devolver uma para o seu serviço.
“Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltara com jubilo, trazendo os seus feixes” - Sl 126:6.
São Paulo, SP - 07/2013
Raimundo Rêgo
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